Então viu uma moça de longos cabelos loiros andando pelo local abandonado. Parou o carro perto dela.
Os olhos dela castanhos como avelã apenas observou o carro parando ao seu lado. Estava com um vestido encardido que parecia ser muito antigo.
- Tem algum lugar que eu possa dormir por aqui? – ele perguntou
- Não, meu senhor. Tudo está abandonado, tudo está consumido.
- Você está sozinha nesse lugar?
- Sempre estive.
- Venha, entre. – e abriu a porta do carro – Venha que eu te levo para algum lugar.
A moça olhou-o confusa, mas resolveu aceitar a carona. Nem mesmo ela sabia quem era. Nem ela sabia o que estava fazendo ali.
O rapaz pegou a rodovia mais próxima para sair daquele lugar. Estava preocupado com estado daquela moça porque ela parecia estar um pouco perturbada.
De repente ela começou a amassar a barra de seu vestido com as mãos. Estava ficando nervosa com alguma coisa. Deu gritos de desespero e de angustia.
O rapaz confuso apenas parou o carro sem saber porque ela estava agindo daquela forma, foi quando a moça de cabelos loiros apenas desapareceu... Sem acreditar que ela apenas tinha sumido, ele saiu do carro e procurou por ela na estrada.
- Moça?
Então seus pés bateram em algo. No chão havia um pedaco de jornal antigo... “Jovem é assassinada por maniaco”. A data era 12 de Outubro de 1876 e ao lado uma foto da moça loira que ele havia dado um carona.
“As vezes nossos medos não são nada perto de quem já morreu e ainda se sente preso as tristezas que viveu”
*-* também me identifico com seus textos :}
ResponderExcluirisso me lembra aquele filme: Amigo Oculto. hahaha
ResponderExcluirmuito legal!