O 'amor', a 'vida' e o 'ódio'


Ela se deitou na rede e começou a se balançar no mesmo ritmo que o vento tocava seus fios castanhos do cabelo. Estava tão animada com o que havia encontrado. Encontrou um 'amor'. Sabe aqueles seres pequenos, de cabelos coloridos, sorriso maroto que entram dentro de nós para fazer a maior bagunça? Era exatamente um daqueles que ela tinha encontrado dentro do poço. Ele estava perdido e sozinho já fazia muito tempo.
Tinha chorado noites e noites atrás de quem o deixou lá para morrer. Fora alguém muito malvado que achava que o 'amor' era para tolos e sem pensar duas vezes disperdiçou tudo jogando o no poço.
Mas ela não iria fazer isso com o coitadinho. Ele era tão lindinho e ela queria guardá-lo para sempre bem perto de seu coração.
Porém o 'amor' não queria ficar preso. Tinha vontade de sair e conhecer outros corações. Ele queria é se divertir e ás vezes fazer com que as pessoas gostassem dele para depois as abandonar.
Quando ele lhe contou que iria embora, ela ficou triste, mas o deixou partir para se próprio bem. Sabia que nunca conseguiria segurá-lo por muito tempo.
Com os olhos cheios de lágrimas, ela viu o 'amor' ir embora por entre as árvores.
Alguns dias depois, quando já tinha esquecido quem fora o 'amor', eis que ele vem todo tristonho bater na porta da casa dela pensando que ela nunca mais iria gostar dele como havia gostado antes.
Só que ele ainda não enxergara que aquela garota não era qualquer garota porque ao vê-lo, ela o agarrou com toda a força deixando ele até sem forças para respirar. Sem entender nada, ele a olhou confuso e perguntou:
_ Como é que você pode me aceitar depois que eu fui embora?
_ É simples, eu sou a 'vida'. Sou eu quem aceita tudo sem criticar ou impedir. Quando você quis ir embora eu deixei mesmo sabendo que um dia você voltaria. E aquele que te deixou no poço foi o 'ódio'.


Comentários

  1. amor não significa eternidade não
    é mesmo?

    mas acredito que deve significar sempre alegria!

    belo texto

    flores, paz ,sorriso e beijos

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  2. é o segundo texto que eu leio hoje falando sobre ouvir o coração! e de novo eu repondo! coração é bicho burro! não dá p/ ouvi-lo sempre! as vezes a gente se ferra! qse sempre eu diria! to meio rancorosa esses dias! hehehe!
    beijos!

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  3. Bela fábula, mas tem um erro:

    "Sem entender nada, ele a olhou confuso"

    Como ele pode ter olhado se "o amor é cego"...

    heheheheheheh
    brincadeiras a parte, abraços pra você
    e vamo voltar com o 15 hein
    heheh

    bjos
    t+

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  4. Eu respirei diferente lendo esse teu texto. Adoro historinhas assim! E como você exala sensibilidade em suas palavras, garota. Lindo texto. Pureza, emoção e óbvio: AMOR.

    Cheguei aqui através de Amanda Beatriz, da idéia de criação do blog novo. Rs.

    Já adorei tudo, agora vou ler os outros posts.

    Um beeijo!
    =*

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